Condomínios têm usado de tapete sanitizante a bastões com luz UVC para exterminar o vírus
O álcool em gel foi o primeiro a dar as caras nos condomínios, ainda no início da pandemia, geralmente em display ao lado do elevador. Depois, moradores ou frequentadores dos prédios começaram a perceber uma rotina incomum e mais frequente da limpeza das áreas por onde todos passam.
Quase um ano depois da primeira morte pelo novo coronavírus no Brasil, as armas para enfrentar a Covid-19 se multiplicaram e vale tudo para conter a doença que já matou mais de 229 mil pessoas no país.
As novidades em higienização são muitas e prometem dar cabo ou, pelo menos, atenuar o risco de contaminação. Um exemplo é o tapete sanitizante, parte recheada com substância desinfectante, parte pronta para enxugar os calçados. Em prédios onde síndicos são ainda mais cautelosos, tornou-se costumeiro o uso de produtos hospitalares para fazer a limpeza total de áreas comuns.
Durante a pandemia, o comércio pela internet se intensificou.
São embalagens diversas que passam pela portaria e, como forma de prevenção, alguns condomínios passaram a usar bastão com lâmpada UVC, cujos raios atacam o vírus. Outra arma são as folhas adesivas de cobre, que são instaladas em locais onde as pessoas colocam as mãos com frequência, como as maçanetas.
Segundo Silvia Lopes, gerente de condomínio do Grupo Graiche, o impacto financeiro da adoção de tantas medidas contra a Covid-19 é relativamente pequeno. “O aumento com produtos de limpeza e equipamentos de proteção é de 15% a 20%. No fim, no orçamento como um todo, dá em torno de 1% a 1,5%”, diz.
Silvia explica também que, além da higienização, é preciso estar atento às regras básicas de distanciamento social, como evitar aglomeração em áreas comuns. E, claro, não abandonar a máscara de proteção.
O síndico Gilberto Haider, do Condomínio Saint James, no Panambi, comprou tapetes sanitizantes para dar mais segurança os moradores de 46 apartamentos. “Tínhamos uma verba de manutenção e usamos parte para isso”, afirma.
Haider conta também que sempre teve a colaboração de todos os moradores. “A adaptação foi fácil e não houve nenhuma reclamação. É uma questão de segurança, não de gostar ou não. O prédio tem pessoas de idade e que devem ser bem cuidadas”, explica.
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Fonte: Agora