A instalação de câmeras de segurança não é item obrigatório em um condomínio, mas é difícil encontrar um prédio que não tenha. Porém, algumas regras de privacidade são discutidas.
Uma delas diz respeito à instalação de câmeras na área da piscina. Ela depende do que diz o regulamento interno do condomínio.
“A câmera vale tanto para segurança quanto para monitoramento. Em prédios onde a segurança é terceirizada, o condomínio opta por não instalar câmera na piscina”, diz Erico Kappel, gerente do segmento de CFTV (Circuito Fechado de Televisão) da Intelbras, empresa que atua na área de segurança.
Para a advogada Susana Gerke, do escritório Advocacia Gerke, é aconselhável ter a câmera na piscina, mas seu monitoramento depende do profissionalismo de quem vai prestar o serviço. “É questão de segurança. Se tem criança, é uma medida preventiva, vai cuidar do bem-estar. Mas o funcionário tem que ter zelo. Ele está ali para ver quem está tomando sol ou fazer a segurança?”
Julio Cesar Teixeira de Siqueira, 39 anos, é administrador de empresas e ocupa o cargo de síndico de um condomínio na Mooca (zona leste). O sistema de câmeras de segurança foi instalado recentemente. A piscina, segundo ele, ficou de fora.
“O condomínio não colocou na piscina, mas colocou no corredor geral, na academia e salão de jogos”, disse.
O custo para a colocação depende do tamanho do condomínio. A instalação de um kit de segurança com 16 câmeras, por exemplo, gira em torno de R$ 18 mil.
Fonte: Folha de São Paulo | Câmera de segurança para monitorar área da piscina causa polêmica